Pastoral Familiar

Pastoral Familiar
Família é a nossa maior riqueza

quarta-feira, 25 de julho de 2018

O CASAMENTO PODE SALVAR O CÔNJUGE DA SOLIDÃO?

Em condições de estado de graça a sensação de solidão irá desaparecer

Hoje em dia, somos incentivados pela cultura e também pelos meios de comunicação que, para estarmos bem, precisamos fazer parte de alguma coisa ou de um grupo. Como se fosse um “sentimento de pertença” mas, por vezes, estamos com um grande sentimento de solidão.
As pessoas procuram aquelas que pensam mais ou menos igual, que tenham gostos e ideias semelhantes. Isso vai se tornando tão latente que, chegamos ao extremo de: se não fizer parte de algo corre-se o risco de se sentir estranho, errado.
Foto ilustrativa: nepstock by Getty Images

Senso comum

Algo semelhante se passa com o senso comum: já que tem um monte de gente que pensa igual, talvez seja porque aquilo é daquele jeito mesmo. Desse modo, por conta da quantidade de pessoas que aderiram a uma determinada ideia, nossa crítica começa a correr riscos de passividade, aceitando qualquer bobagem que é apresentada a nós. Essas coisas se irradiam de tal forma e nos levam a achar que, realmente, há algo de errado conosco. E se não nos adequamos, nos sentimos só. Tendemos a fugir desse tipo de solidão desesperadamente. Será que isso tem de ser assim mesmo?
Pertencendo a um grupo ou escolhendo muito bem as amizades, quem aqui nunca passou pela experiência de não ter sido compreendido? Preciso te dizer que não tem jeito, se você não passou por isso ainda (o que acho meio difícil) você vai passar e, não serão poucas vezes na vida.
Cada um de nós é irrepetível! E nem mesmo entre gêmeos pode-se dizer que são iguais. Como seria possível não se sentir só? Uma vez que, você é único!
Mesmo que alguém passe pelos mesmos problemas que você, tenha tido uma criação semelhante ou até tenha os pensamentos muito iguais; de qualquer jeito vivemos mil e uma situações diferentes, que nos ensinaram determinadas coisas e, cada um de nós, as absorveram e as compreenderam de uma determinada maneira.
Não tem jeito de se sentir igual ou compreendido. Ninguém viveu ou vive em você e como você. Uma hora ou outra isso vai ser latente!
A solidão faz parte da nossa existência

Fugir da solidão seria igual a tentar fazer um buraco n’água e, como não tem jeito de conseguir isso, surgem os sentimentos de frustração consigo mesmo e com a vida.
Será que não tem gente depressiva por conta disso?
Chegamos então, ao casamento. Imagino que depois das explicações dadas, fica claro que: o casamento não preenche esse vazio, não tampa esse buraco.
Apesar de haver uma complementaridade muito profunda entre um homem e uma mulher, algo feito por Deus, nós temos muito mais diferenças do que semelhanças. Aliás, é por isso que nos completamos uns aos outros, por sermos de sexo opostos.
Mesmo com a presença do amor dentro do casamento, essa ”experiência de amor” é muito diferente do que em outro estado civil. É um ensaio, uma pequena amostra do que deve ser o amor de Deus por nós. Bem, na verdade, o casamento serve para isso mesmo: nele precisamos aprender a amar assim como Jesus nos ama.
É o famoso “dar a vida”. Ali devemos aprender a amarmos e sermos amados. Entretanto, ainda que isso esteja fluindo as mil maravilhas, não deixa de ser somente um ensaio pra algo maior.

Aspirações mais profundas do coração

Pense um pouco mais: quem foi o único que lhe acompanhou durante cada instante da sua vida, observou seus passos, as coisas que você sentiu, as decisões que você tomou, das coisas que você fugiu e daquelas que se interessou?
Esse Alguém é o único que sabe de tudo e é capaz de lhe ajudar. Esse será o Único que pode resolver esse “problema” da solidão. No entanto, estar a sós com Ele, é a coisa mais rica e preenchedora das aspirações mais profundas do nosso coração. A solidão passa a ser uma riqueza, ela vem nos ensinar a ir ao encontro com a pessoa certa.
Mas, como fazer para sentir-se acompanhado e preenchido por Deus?
Nosso Senhor nunca esteve longe de ninguém. Nunca! Somos nós que nos tornamos surdos e insensíveis à Sua Presença, à Sua Voz. Nossa primeira atitude deve ser a de viver sempre na graça de Deus, ou seja, após se confessar com um padre, buscar não cometer mais nenhum pecado grave. Isso é inteiramente possível a qualquer pessoa.
Procure conhecer mais sobre o pecado e suas consequências. A Igreja Católica, nossa Mãe e Mestra, tem muito a nos ensinar sobre isso.

Estado de graça

Com o tempo, nessas condições de estado de graça, você começa a perceber essa presença constante na sua própria vida, principalmente, a partir do momento em que, se contempla e comunga a Sagrada Eucaristia, então, essa sensação de solidão vai desaparecer. Na verdade, ela terá sido bendita, pois foi o provocador da busca de Deus.
Ainda que você se torne diferente dos demais, que pareça que ninguém lhe entende e que ninguém busca o mesmo que você; mesmo que não veja ninguém concordando com o caminho que você está trilhando, essa “solidão” se tornará querida, canal do amor daqu’Ele, o Único capaz de lhe preencher.
Se você quiser, Nosso Deus pode lhe dar os amigos de que você precisa, o casamento perfeitamente harmonioso. Contudo, eles não serão mais a fonte da sua procura por plenitude.
Fonte: https://formacao.cancaonova.com/relacionamento/casamento/o-casamento-pode-salvar-da-solidao/

Roger de Carvalho

Roger de Carvalho, natural de Brasília – DF, é membro da Comunidade
Canção Nova desde o ano 2000. Casado com Elisangela Brene e pai de 
dois filhos. É estudante de Teologia e Filosofia.
Autor do blog “Ad Veritaten“.

COMO O CELULAR PODE DESCONECTAR SEU RELACIONAMENTO

O problema do celular é o exagero que nos torna desconectados dos relacionamentos

– Amor, você ouviu o que eu disse?
– Anh?
– O que você acha sobre isso?
– Uhun…
– Uhun o que, amor? Você entendeu?
– Peraí amor, só preciso responder umas mensagens aqui.

Créditos:: skynesher by Getty Images
WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat são parte das inúmeras ferramentas que possibilitam encontros virtuais entre as pessoas por meio do celular. Elas facilitam muito a vida, são usadas até no trabalho, atualizam-nos sobre o cotidiano de quem não vemos todo dia, reaproxima quem passou pela nossa infância, quem tem as mesmas necessidades que nós, enfim, muitas possibilidades de relação aparecem nessa vida conectada. Contudo, em que medida temos nos refugiado nessas conexões virtuais e nos desligado das pessoas que convivem conosco?
A realidade sem wi-fi nem sempre é tão maravilhosa e deslumbrante como as pessoas postam freneticamente nessas mídias sociais virtuais, mas é a realidade na qual se vive e é onde Deus nos plantou para que florescêssemos. E não é justo que nós negligenciemos nossos relacionamentos com quem está ao nosso lado, à espera da resposta no “zapzap”, do comentário naquela foto ou forjando um cenário para o próximo selfie.

Como estragar um momento romântico

Quer estragar um momento romântico, divertido e espontâneo? Pare tudo o que está fazendo e prepare a cena para a foto, montada para que apareçam no melhor ângulo. E repita isso várias vezes, a cada paisagem. Lá se foram minutos preciosos da viagem, do almoço e do passeio. Do que a gente estava falando mesmo? Nem importa, afinal, a foto já teve dezenas de curtidas! Ou ignore completamente quem está a sua volta, porque, afinal, você precisa se manifestar, agora, na internet, sobre esse tema que está todo mundo comentando, e comentar também, nem que seja um KKKKK, mesmo que discorde da situação, só para se mostrar engajado.
Eu não sou contra tecnologia, de jeito nenhum, sou casada com um esposo que trabalha nessa área, e lá em casa a gente está em todas essas redes e muito mais, mas me preocupa a dose diária de virtualidade que a vida vem adquirindo. Quando se percebe, é muito natural deixar as pessoas falando sozinhas enquanto você fita a tela do celular. “Desculpa! pode repetir? Eu não estava prestando atenção…”
Será que não estamos preterindo quem está ao nosso lado em busca de um ativismo virtual? Há famílias na qual todos os membros se comunicam pelo WhatsApp. Bacana, desde que isso não substitua a convivência fraterna dessas pessoas, o carinho mútuo, o amor, o afeto, o cuidado e também o compartilhamento, ao vivo, de tristezas, dores e dificuldades. Para provocar uma guerra, basta esquecer o carregador do celular.

Minha gente, vivemos bem sem isso, não é? Não precisamos nos fazer escravos do mundo conectado!

Recomendo esse teste

Eu já fiz um teste e recomendo: passe um dia completamente desconectado. Inicialmente, parecerá uma tortura, mas, ao fim do dia, você perceberá o quanto pôde cuidar das pessoas e das situações que estavam ao seu lado no dia a dia. Depois, teste ficar dois ou três dias, talvez até uma semana, longe das redes virtuais. Você verá como seu tempo foi empregado em observar e agir na realidade mais próxima a você.
Ao dar um tempo nesse ambiente conectado, você voltará a ele com mais senso crítico, menos afetado pelas opiniões extremadas, e poderá dosar mais o seu tempo on-line, para que tenha também tempo de qualidade desconectado. Já percebeu como os nossos sentimentos ficam mais aflorados e acalorados na internet? Nós nos sentimos até mais corajosos para nos manifestar, dizer o que bem queremos e entender os demais a nossa maneira, levando tudo ao pé da letra e a ferro e fogo, combatendo as opiniões contrárias como se estivéssemos em guerra, como se não houvesse amanhã e, muitas vezes, magoando quem está dentro e fora do mundo virtual.
Estar on-line não é problema, o problema é o exagero que nos faz escravos da conexão virtual, negligenciando nossos relacionamentos.
Se estiver difícil vencer essa escravidão em casa, desligue a internet e pratique a frase que um restaurante divulgou bastante nas redes sociais: “Não temos wi-fi. Conversem entre vocês”.
Fonte: https://formacao.cancaonova.com/relacionamento/como-o-celular-pode-desconectar-o-seu-relacionamento/

Mariella Silva de Oliveira Costa

Mineira , esposa, católica, feliz e amante de uma boa prosa. Jornalista, pesquisadora e professora universitária, é doutora em Saúde Coletiva (UnB), mestre em tocoginecologia (Unicamp), especialista em jornalismo científico (Unicamp) e graduada em comunicação social (UFV). Participa da RCC desde 1998 tendo atuado no Ministério Universidades Renovadas e no Ministério de Comunicação Social. Cofundadora do projeto Muitas Marias.com
Contato: mariellajornalista@gmail.com Twitter: @_mari_ella_

SANTO DO DIA - SÃO TIAGO MAIOR



São Tiago foi o primeiro, dentre os doze apóstolos, a derramar o sangue pela causa do Evangelho

Nascido em Betsaida, este apóstolo do Senhor era filho de Zebedeu e de Salomé e irmão do apóstolo João, o Evangelista.
Pescador juntamente com seu irmão João, foi chamado por Jesus a ser discípulo d’Ele. Aceitou o chamado do Mestre e, deixando tudo, seguiu os passos do Senhor.
Dentre os doze apóstolos, São Tiago foi um grande amigo de Nosso Senhor fazendo parte daquele grupo mais íntimo de Jesus (formado por Pedro, Tiago e João) testemunhando, assim, milagres e acontecimentos como a cura da sogra de Pedro, a Transfiguração de Jesus, entre outros.
Procurou viver com fidelidade o seu discipulado. No entanto, foi somente após a vinda do Espírito Santo em Pentecostes que São Tiago correspondeu concretamente aos desígnios de Deus. No livro dos Atos dos Apóstolos, vemos o belo testemunho de São Tiago, o primeiro dentre os doze apóstolos a derramar o próprio sangue pela causa do Evangelho: “Por aquele tempo, o rei Herodes tomou medidas visando maltratar alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João” (At 12,1-2).
Segundo uma tradição, antes de ser martirizado, São Tiago abraçou um carcereiro desejando-lhe “a Paz de Cristo”. Este gesto converteu o carcereiro que, assumindo a fé em Jesus, foi martirizado juntamente com o apóstolo.
Existe ainda outra tradição sobre os lugares em que São Tiago passou, levando a Boa Nova do Reino. Dentre estes lugares, a Espanha onde, a partir do Século IX, teve início a devoção a São Tiago de Compostela.
São Tiago Maior, rogai por nós!

EVANGELHO DO DIA - MATEUS 20,20-28

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
20Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “O que tu queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”.
22Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é que dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

SALMO 125

— Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.
— Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.
— Quando o Senhor reconduziu nossos cativos, parecíamos sonhar; encheu-se de sorriso nossa boca, nossos lábios de canções.
— Entre os gentios se dizia: “Maravilhas fez com eles o Senhor!” Sim, maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria!
— Mudai nossa sorte, ó Senhor, como torrentes no deserto. Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.
— Chorando de tristeza sairão, espalhando suas sementes; cantando de alegria voltarão, carregando os seus feixes!

PRIMEIRA LEITURA (2Cor 4,7-15)

Irmãos, 7trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós.
8Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; 9perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; 10por toda a parte e sempre levamos em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos.
11De fato, nós, os vivos, somos continuamente entregues à morte, por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa natureza mortal. 12Assim, a morte age em nós, enquanto a vida age em vós. 13Mas, sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: “Eu creio e, por isso, falei”, nós também cremos e, por isso, falamos, 14certos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. 15E tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

SEXUALIDADE ENTRE HOMEM E MULHER


A influência da sexualidade entre homem e mulherFoto: Daniel Mafra/cancaonova.com

A sexualidade é algo que deve ser integrado na dinâmica geral da pessoa

Biologicamente, não existe um ser humano assexuado, mas sim homem e mulher, cada um com características sexuais próprias. Porém, a sexualidade não envolve somente a dimensão corporal e biológica.
Sabendo que a sexualidade atinge também a dimensão da subjetividade humana, verifica-se que existe uma maneira masculina e feminina de pensar, imaginar, amar, agir e reagir; é o que se pode chamar de desejo sexual.
A menina sente desejo pelo menino e vice-versa; é o desejo heterossexual. Nesse nível, a sexualidade torna-se comportamento, sentimento. Ao tornar-se vivência, a sexualidade humana configura o comportamento pessoal, revelado no modo de se vestir, na maneira como a pessoa age diante do sexo oposto entre outros. A sexualidade é algo que deve ser integrado na dinâmica geral da pessoa.

Dimensão psicológica

A dimensão psicológica, o eros, a esfera do erótico é entendida como a área da atração, do desejo. É por meio dessa dimensão que entramos no âmbito dos sentimentos. É o campo da sensualidade, entendida em seu aspecto positivo. É algo como a irradiação da emoção sexual sobre todo o corpo.

Dimensão erótica

Na dimensão erótica, a linguagem mais comum é a da ternura, que se manifesta na vontade e na necessidade de dar e receber carinho. A sexualidade não permanece localizada exclusivamente nas zonas erógenas, encontra-se no todo do sujeito, como ser corpóreo.

Relação heterossexual

A relação heterossexual (entre homem e mulher) deve ser uma linguagem de amor. Não deve se guiar unicamente pela força do impulso biológico, mas deve ser assumida pela capacidade de amar e doar-se plenamente. Toda relação heterossexual que não consegue alcançar a linguagem humana do amor como expressão e, ao mesmo tempo, realização, acha-se distorcida e, portanto, é descartável do ponto de vista cristão.
Uma sexualidade que não apresenta a linguagem do amor é falha e compromete a realização do amor. É um comportamento sexual não condizente com a autêntica noção da sexualidade humana. A sexualidade precisa expressar-se pela linguagem do amor, do respeito, do compromisso, da fidelidade e da comunhão plena.
Linguagem de amor mútuo
O amor conjugal refere-se a algo já preestabelecido, pois, fundamentalmente, o homem está destinado à mulher e a mulher ao homem. São seres que se complementam. A sexualidade é a inscrição, na própria carne e em todo ser, de que os indivíduos não foram feitos para viver isolados. É a expressão da linguagem de amor mútuo, por isso mesmo, não pode ser considerada simplesmente um instinto fisiológico.
A pessoa se realiza no relacionamento responsável e de amor. Por ser um modo de aproximação do outro, ela pode ajudar a promover o desenvolvimento da personalidade ou bloqueá-lo. Pode, portanto, em alguns casos, criar conflitos em vez de aproximação.
A felicidade é um objeto constantemente buscado pelo homem. Não importa o que ele faça, todas as suas ações estão destinadas ao encontro da felicidade. Para que isso se realize, de fato, o homem precisa enfrentar o desafio de educar a sua sexualidade, encontrar um modo de domínio sobre ela.

Plenitude da sexualidade

A plenitude pessoal alcançada pela sexualidade só pode acontecer na vida matrimonial, pois a sexualidade é a expressão do nosso modo de amar. Por ser algo de tão grande valor e dignidade, a sua desintegração (voltada para a prostituição, estupro, pedofilia) pode ser destruidora.
Mestre em zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (MG), padre Mário é também licenciado em Filosofia pela Fundação Educacional de Brusque (SC) e bacharel em Teologia pela PUC-RJ. Mestre em Teologia Prática pelo Centro Universitário Assunção (SP). Doutor em Teologia Moral pela Academia Alfonsiana de Roma/Itália. O sacerdote é autor e assessor na área de Bioética e Teologia Moral; além de professor da Faculdade Dehoniana em Taubaté (SP). Membro da Sociedade Brasileira de Teologia Moral e da Sociedade Brasileira de Bioética.
PADRE MARCELO MACEDO

Fonte: https://formacao.cancaonova.com/afetividade-e-sexualidade/castidade/a-influencia-da-sexualidade-entre-homem-e-mulher/

SANTO DO DIA SÃO JOÃO GUALBERTO


S. João Gualberto, tornou-se pai do monges e modelo


Com muita alegria nos deparamos com a santidade de vida de São João Gualberto, que pertenceu a uma nobre família de Florença, a qual muito bem o educou na cultura, porém, deixou falhas no essencial, ou seja, na vida religiosa. Por isso, facilmente, ele foi se entregando às liberdades perigosas e às vaidades do mundo.
Aconteceu que, com o assassinato do seu irmão, João Gualberto – como o pai – revoltou-se a ponto de jurar o causador de morte; mas um certo dia, numa estreita estrada, Gualberto encontrou-se com o assassino desarmado, por isso arrancou sua espada para vingar o irmão, quando de repente a súplica: “Por amor de Jesus que neste dia morreu por nós, tem piedade de mim, não me mates!”.
Era uma Sexta-feira Santa, e assim, tocado pela misericórdia de Deus, João Gualberto não só acolheu o malvado com seu perdão, mas também ao entrar numa igreja, recebeu aos pés do Crucificado a graça do perdão e a vida nova.
No processo de conversão de São João Gualberto, Deus o encaminhou à vida religiosa, à vida eremítica e depois à fundação de uma nova Ordem, chamada de Vallombrosa, na qual São João Gualberto tornou-se pai do monges e modelo, já que, antes de entrar na Vida Eterna em 1073, com 73 anos partilhou para os irmãos: “Quando quiserem eleger um abade, escolham entre os irmãos o mais humilde, o mais doce, o mais mortificado”.
São João Gualberto, rogai por nós!

EVANGELHO DO DIA - SÃO MATEUS 10,7-15

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!
9Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito a seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida.
12Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz. 14Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.