Pastoral Familiar

Pastoral Familiar
Família é a nossa maior riqueza

sexta-feira, 13 de julho de 2012

SANTOS DO DIA


13/07
Santa Clélia Barbieri 
Clélia Barbieri nasceu no dia 13 de fevereiro de 1847 na vila Le Budrie, da cidade de São João de Persiceto, na Itália. Os pais, José e Jacinta, muito religiosos batizaram a menina no mesmo dia do nascimento. 

Recebeu o Crisma, aos nove anos de idade e, sob a ação do Espírito Santo, fez da família e da paróquia, escola de vida e palavra de santidade. A Primeira Comunhão, dois anos depois, lhe deu um ânimo só atingido pelas criaturas santificadas. Em 1862 entrou para o núcleo das "operárias da doutrina cristã", no qual sempre foi a mais dedicada e sensível à situação da Igreja, submetida naqueles anos à duras provas. 

Sua existência foi breve, mas resplandecente de amor a Deus e a Virgem Maria. A Comunhão Eucarística, sem dúvida alguma, foi o ponto central de toda sua experiência mística e o carisma da sua fundação religiosa. Esta que após a sua morte recebeu o nome de Congregação das Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores e foi oficialmente reconhecida pelo Vaticano. 

Aos vinte anos de idade, sob a orientação espiritual do pároco Caetano Guidi, Clélia elaborou com as amigas: Teodora, Úrsula e Violeta, um projeto de vida consagrada a Deus, era uma comunidade religiosa de catequistas leigas, por cauda da pouca idade. Esta pequena comunidade de religiosas, em que cada uma delas vivia o Evangelho em suas próprias casas, parecia à primeira vista, insignificante, mas não era. 

De um modo singular e simples, a minúscula congregação foi verdadeiramente exemplar. Reduzidas à essência do Evangelho, na Paixão de Cristo e na Comunhão Eucarística, estas pequenas discípulas de Jesus puderam sintetizar as mais variadas experiências de vida: contemplativa, apostólica, caritativa, e por fim, eremitica. Tanto foi verdade que pela presença incansável junto aos pequenos, pobres, doentes e marginalizados, Clélia e suas companheiras receberam o apelidado de "Madre".

Clélia Barbieri com apenas vinte e três anos de idade morreu aos 13 de julho de 1870, na sua cidade natal, vitimada pela tuberculose. Porém, mesmo agonizante mantinha uma alegria incontida por saber que iria "comungar definitivamente com Cristo Jesus". As "Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores" suas herdeiras espirituais, se tornaram uma luz para a comunidade da cidade, levando com humildade de coração a solidariedade: na fome e na sede de justiça, para os mais excluídos. 

A figura e o testemunho de Clélia Barbieri, esta "Madre-adolescente", despertam a admiração, a ternura e o afeto em todos cristãos que tomam conhecimento de sua obra. Em 1989 o Papa João Paulo II a canonizou e no ano seguinte ele a proclamou "padroeira das catequistas". A igreja da paróquia de Le Budrie, onde Santa Clélia Barbieri está sepultada, recebeu o título de Santuário, em 1993.
Santa Teresa de Jesus dos Andes 
Joana Fernandez Solar nasceu no dia 13 de julho de 1900, no berço de uma família profundamente cristã, na cidade de Santiago do Chile, capital deste país. Seus pais se chamavam Miguel e Lúcia.

A partir dos seis anos de idade assistia com a mãe, quase diariamente, à Santa Missa e ansiava poder receber a Primeira Comunhão, o que aconteceu em setembro de 1910. Desde então, procurava comungar diariamente e passar longos momentos mantendo um diálogo íntimo com Jesus.Teve a infância marcada por uma intensa vida mariana, que foi um dos sólidos alicerces da sua vida cristã.

Joana estudou durante onze anos no Colégio do Sagrado Coração, até 1918. Foi muito dedicada à família e se julgava incapaz de viver separada dos seus. No entanto, assumiu com resignação o distanciamento nos últimos três anos dos estudos em regime de internato. 

Sua vocação religiosa se confirmou aos catorze anos. Nessa época, ela se correspondia com a Superiora das Carmelitas dos Andes, e lia muito sobre a trajetória da vida dos Santos. Assim, Joana foi se preparando de tal modo que, desde os dezessete anos, já externava o ideal de ser carmelita, e com ardor defendia a sua vivência contemplativa, que todos julgavam "inútil".

A separação definitiva da família e do mundo se deu em maio de 1919, aos dezenove anos de idade. Entrou para as Carmelitas dos Andes e tomou o nome de Teresa de Jesus. Alí viveu apenas onze meses, pois contraiu a febre tifóide e logo morreu, no dia 12 de abril de 1920, na sua cidade natal.

Teresa de Jesus, tinha tamanha liberdade para se expressar com o Senhor, que costumava dizer: "Cristo, esse louco de amor, me fez louca também". A sua aspiração e constante empenho se centraram em se assemelhar a Ele, em se comungar com Cristo. Foi beatificada pelo Papa João Paulo II quando este visitou o Chile em 1987. Depois, foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice em 1993, em Roma. Nesta ocasião ele a chamou de Santa Teresa de Jesus "dos Andes" e declarou que era a primeira chilena e a primeira carmelita latino-americana a ser elevada à honra dos altares da Igreja, para ser festejada no dia 13 de julho.

O Santuário de Santa Teresa dos Andes, como ficou popularmente conhecida, se tornou um centro espiritual no Chile, visitado por milhares de peregrinos anualmente. Sua fama de intercessora pelas graças e milagres concedidos correu logo, principalmente entre os jovens católicos. Santa Teresa dos Andes continua assim cumprindo a missão reconhecida como sua: despertar fome e sede de Deus nos jovens deste nosso mundo moderno tão materializado.
Santo Henrique 
Santo Henrique nasceu às margens do Danúbio, em um castelo no ano de 973. Era filho do duque da Baviera, que era denominado antes de "o briguento", que aprendeu com sua mansa esposa, o abrandamento de seu caráter, passando a ser chamado posteriormente de "o pacífico".

Henrique teve um irmão, Bruno, que renunciou ao conforto da vida da corte para se tornar pastor de almas, como bispo de Augusta. Das duas irmãs, Brígida se fez monja e Gisela foi esposa de um santo, o rei Estevão da Hungria. O príncipe Henrique foi confiado aos cônegos de Hildesheim e depois ao bispo de Ratisbona, São Wolfgang, em cuja escola se formou cultural e espiritualmente. 

Dois anos após sua eleição para rei da Alemanha, o papa Bento VIII pôs na sua cabeça e na da piedosa consorte Cunegundes a coroa do Sacro Império Romano. Pouco antes os deudatários italianos, cansados do despotismo de Arduíno, marquês de Ivrea, o haviam coroado em Pavia rei da Itália. Henrique, aconselhado por Odilon, abade de Cluny, promoveu a reforma do clero e dos mosteiros.

Santo Henrique morreu no dia 13 de Julho do ano 1024 e foi sepultado em Bamberga. Foi canonizado pelo Papa Eugênio III no ano de 1146.

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