Pastoral Familiar

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Família é a nossa maior riqueza

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

BATIZADO DA RAQUEL - 31/08/14

Fomos abençoados com um domingo fresco de sol, clima agradável, perfeito para o dia que Raquel nasceria para Cristo! Hoje, Batizamos a Raquel. Marcamos na sua vida o sinal da fé!
Seu batizado aconteceu durante a Santa Missa, a liturgia do dia foi especialmente pertinente a tudo que vivemos desde o dia que descobrimos que teríamos mais um bebê.

Seguir Jesus: um convite especial! - Mt 16,21-27 (...)"Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me." (...) 

Enfim, hoje, durante a homilia, me dei conta de todo o caminho atravessado ao longo da gestação, parto e pós parto da Raquel. 
 
Todas as dificuldades, incertezas e medos fizeram sentido a partir do momento em que o padre pregou sobre o quanto o sofrimento faz de nós pessoas melhores.  Não que devamos sair buscando sofrer loucamente para sermos melhor, mas, recebermos a nossa cruz, aceitá-la e agradece-la. Pois é ela, a cruz pesada, sofrida, que nos transformará em seres humanos melhores.
 
Para que tudo isso faça sentido, é preciso que eu volte lá em setembro de 2013, Quando eu descobri que estava grávida. Meu marido estava começando no emprego novo, como autonomo, sem plano de saude, sem certeza de que as coisas dariam certo.

Eu me senti envergonhada por estar grávida novamente, tendo um bebê de 1 ano e 2 meses. Senti medo de como as coisas seriam, eu não havia planejado nada daquilo. Mas eu só enxerguei poucos metros, Deus via além!

Foi uma gravidez difícil de aceitar no começo, quase perdi a Raquel com 10 semanas, entrei em repouso absoluto por um mês.Desmamei meu filho, não podia fazer absolutamente nada, foram dias realmente complicados.

Nunca entendi porque tudo aquilo acontecia daquela forma. Questionei muito a Deus por tudo isso. Eu recebi a gestação, mas não aceitava as dificuldades que vinham com ela (veja bem, COM ela e não POR CAUSA dela): falta de dinheiro, mal estar, medo do novo... tudo isso era maior que a alegria, algumas vezes. 

Um dia, participando de um evento da Pastoral Familiar (CENPAFLAM), ouvi algo na homilia do nosso bispo querido, que me foi um tapa com luvas de pelica rs: " Para um bebê nascer, três coisas precisam acontecer: A mulher precisa querer, Deus precisa permitir e a criança precisa aceitar vir daquela mãe!" Puxa vida, o que eu estava fazendo? Deus permitiu que eu engravidasse, Raquel me quis como sua mãe e eu estava toda cheia de medos e barreiras? Que vergonha eu senti de mim!!!
 
A partir dai, abri espaço para a Raquel no meu coração e Deus proveu todas as nossas necessidades. Lutei por um parto respeitoso e consegui ter tudo o que eu desejei por providencia divina. Não consegui o parto normal, mas Deus me permitiu, por meio de pessoas maravilhosas, todas as condições para entrar em trabalho de parto, viver as dores que Maria viveu para trazer o Seu menino, me encontrar com ela na hora em que eu chamava pela Raquel,tudo de forma linda e pacífica.
 
Nossa Senhora esteve ao meu lado ali, na hora da minha dor! Nada me falta para cuidar das crianças, roupas, fraldas, sapatos, nada!!!
É como se Deus cuidasse de tudo para que eu pudesse perceber o que toda aquela dificuldade significava: CREIA MAIS, DEPOSITE SUA CONFIANÇA EM MIM, CUIDE DAS MINHAS COISAS AI NA TERRA, USE SEUS TALENTO PARA LEVAR A MINHA PALAVRA!
 
E eu entendi! Deixar a minha vida e abraçar  a minha cruz significa abraçar as demoras de Deus e seguir confiante semeando a sua palavra. E é por isso que partilho hoje, pela primeira vez no blog, meu entendimento tardio sobre tudo o que vivi.
 
Raquel batizada, eu renovada na minha fé, sabendo que Deus vê além e tem sonhos melhores que os meus para mim!
 










































































































































































































































































 

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